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Deep Web e cartões clonados: a descoberta chocante da BBC

Por 3 de agosto de 2016 novembro 16th, 2023 Nenhum comentário

Um dos maiores veículos de comunicação do planeta, a BBC publicou nesta semana um artigo escancarando a deep web, o ambiente mais obscuro da internet e muitas vezes utilizados para fins criminosos. O conteúdo, intitulado “O comércio criminoso que prospera nas áreas ocultas da internet”, lista cinco coisas absurdas que podem ser adquiridas por ali. E não é surpresa que dados pessoais e de cartão de crédito sejam vendidos para criminosos que queiram realizar compras ilegais.

A deep web é uma proposta legítima, uma vez que nem todas as páginas da internet devam ser acessadas por qualquer usuário. No entanto, como as páginas da deep web não são indexadas pelos sites de busca e podem ter o conteúdo totalmente anonimizado, abriu-se uma brecha para indivíduos mal-intencionados criarem lá uma terra sem lei.

“Pense em um produto ilegal e quase certamente você poderá encontrá-lo à venda na deep web”, afirmou Lee Munson, especialista em segurança da Comparitech.com, em entrevista à BBC. E, infelizmente, isso é verdade. O próprio artigo cita que estão à venda na “internet secreta” itens como armas, drogas, dinheiro falso, programas e instruções para hackear e invadir computadores – além de dados pessoais e de cartões de crédito obtidos ilegalmente. Leia aqui o artigo completo.

A reportagem da BBC é mais um movimento bastante importante para trazer à tona um assunto que muitas vezes não é tão comentado mundo afora: o sombrio submundo de criminosos cibernéticos. Diversos crimes são originados a partir de investidas on-line, e um dos mais comuns é a fraude de cartão de crédito. Estima-se que, a cada 26 realizadas na Internet hoje em dia, pelo menos uma seja feita por um estelionatário utilizando um cartão clonado. Isso gera um enorme prejuízo para lojistas e para todos os envolvidos na cadeia de pagamentos (bancos, adquirentes, bandeiras) – sem contar a dor de cabeça do cliente lesado pelo golpe.

Hoje em dia, fraudadores têm um amplo acesso a milhares de dados. Muitas vezes eles sequer precisam fazer um mergulho tão fundo assim na deep web: há inúmeros perfis e grupos abertos no Facebook ou vídeos no YouTube anunciando a venda de lotes de cartões clonados e ensinando como realizar compras criminosas nos principais e-commerces do Brasil.

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Pode apostar: o “submundo da fraude” é MUITO mais complexo do que isso…

O artigo publicado pela BBC também reforça algo em que nós, da Konduto, há tempos insistimos: acreditar apenas em dados cadastrais pode ser um grande equívoco para quem vende na internet. Afinal de contas, a fraude on-line não é um ato cometido por um cliente buscando tirar vantagem de uma loja, mas sim um crime altamente especializado, contínuo e cometido por estelionatários que visam ao lucro.

Se você quiser entender um pouco mais sobre como funciona o “submundo da fraude” e saber como proteger o seu negócio deste tipo de criminosos, baixe grátis o nosso e-book sobre o tema – basta clicar aqui!

Sobre a Konduto

Somos a primeira empresa do mundo a considerar o comportamento de navegação e compra do usuário em um site de e-commerce para calcular o risco de fraude em uma transação. Nosso sistema utiliza todas as técnicas tradicionais da análise de risco (validação de dados cadastrais, revisão manual, fingerprint, geolocalização) e ainda conta com filtros de inteligência artificial. Essa combinação é capaz de aumentar consideravelmente a precisão do antifraude e beneficia a operação do lojista.

Nossos cases de sucesso mostram que a Konduto tem a mais moderna e eficiente tecnologia para barrar fraudes on-line. Temos clientes de todos os segmentos do e-commerce e somos reconhecidos pela imprensa e pelo mercado de tecnologia como uma das empresas brasileiras mais inovadoras do setor.

Entre em contato conosco no e-mail oi@konduto.com e nos diga como a Konduto pode ajudar o seu e-commerce!

Felipe Held

Autor Felipe Held

Maratonista, palmeirense, beatlemaníaco e enciclopédia de piadas do Chaves, Felipe foi Head de Comunicação e Marketing da Konduto entre outubro de 2015 e outubro de 2020. Jornalista pela Cásper Líbero e pós-graduado em marketing pela ESPM, trabalhou em redações esportivas de Gazeta, UOL e Terra antes de entrar para o mundo de prevenção à fraude. Já entrevistou Pelé, Maria Esther Bueno, Guga, Guardiola e Bernardinho, mas diz que os dias mais incríveis da carreira foi quando apresentou a duas primeiras edições do Fraud Day.

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