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5 tendências da fraude on-line para 2017

Por 21 de dezembro de 2016 abril 23rd, 2018 Nenhum comentário

tendencias

A fraude on-line se mostrou um braço bastante importante do crime cibernético ao longo do ano que passou. Vimos uma série de acontecimentos graves, preocupantes e até mesmo curiosos durante 2016, casos que chamaram a atenção até mesmo de quem é especialista no combate a este tipo de golpe: vazamentos gigantescos de dados pessoais e financeiros, golpes de dimensões continentais, fraudes engenhosas e absurdas, ataques de robôs a dispositivos de internet das coisas…

A lista de acontecimentos que impressionaram nossa equipe de especialistas na Konduto foi enorme. Mas, enquanto olhávamos para trás analisando o que ocorreu, realizamos uma série de exercícios para tentar imaginar o que está por vir em 2017 para o campo da análise de risco e elencamos as 5 principais tendências da temporada. Decidimos, inclusive, compartilhar este resultado com você e com todo o mercado!

Confira:

Não confie em dados cadastrais!

Os dados cadastrais em compras on-line sempre vão bater – especialmente quando se tratar de uma fraude! Esta talvez seja a previsão mais fácil de fazer, principalmente em decorrência dos inúmeros vazamentos de dados pessoais nos últimos anos. Para termos uma ideia, nos últimos dias de 2016, o Yahoo confirmou um vazamento de dados que pode ter exposto 1 bilhão de usuários (ou cerca de 15% da população mundial)!

Diversas informações pessoais nossas circulam abertamente pela internet, e cibercriminosos se aproveitam disso para conseguirem realizar uma compra “perfeita” – cadastralmente falando. Nome, CPF, dados pessoais, número de telefone… muitas destas informações vão bater. Em 2017, definitivamente, quem combate a fraude terá que desconfiar – e muito! – de dados cadastrais.

Atenção à fraude via dispositivos mobile

O mundo fica mais mobile a cada dia, e nossos smartphones já são praticamente um anexo dos nossos corpos. Usamos estes aparelhos para trocar mensagens, tirar (e compartilhar) fotos, ler notícias, jogar joguinhos, conhecer pessoas, checar a previsão do tempo… e, dentre muitas outras coisas, fazer compras. Muitas compras! Em 2016, quase um terço das transações registradas no Brasil partiram de dispositivos mobile.

O mesmo fluxo deve acontecer também no que diz respeito às fraudes. Atualmente, um pouco menos de 20% das tentativas de compras ilegais partem de smartphones ou tablets, mas a expectativa é que este número salte consideravelmente ao longo de 2017. Sinal de alerta para quem vende por apps!

Criatividade criminal

Fraudadores sempre estão tentando driblar as barreiras de segurança criadas por antifraudes e lojas virtuais, e muitas vezes nos deparamos com tentativas de golpes bastante engenhosos. Só em 2016, por exemplo, vimos casos de lojas criadas com o nome de marcas famosas que não possuíam e-commerces, de criminosos que fizeram compras e enviaram os produtos para as próprias vítimas e até de uma quadrilha que fez compras com cartões quebrados.

A criatividade é uma marca registrada dos fraudadores on-line, e novas artimanhas serão utilizadas por eles. “Ok, e quais artimanhas?”, talvez você esteja se perguntando. Temos algumas (muitas) suspeitas, mas não vamos entregar o ouro… não é mesmo?

Machine learning: a grande arma contra a fraude

Quando fraudadores detectam alguma vulnerabilidade em lojas virtuais, não têm piedade na hora de aplicar golpes. E há ainda um agravante: às vezes, pode levar muito tempo para que um agente humano se dê conta deste ataque criminoso até fazer os ajustes necessários no sistema antifraude.

É aí que entra o machine learning: trata-se da inteligência artificial monitorando os modelos de risco e fazendo ajustes em tempo real, sem a necessidade de uma intervenção humana. Não à toa, diversas empresas hoje em dia investem no uso desta tecnologia para barrar transações fraudulentas – característica esta que faz parte do DNA da Konduto, o primeiro antifraude do mundo a utilizar machine learning para a análise de risco.

Investigações e prisões

A fraude on-line é um crime pouquíssimas vezes levado adiante judicialmente. Entretanto, um movimento muito interessante nos surpreendeu ao longo do último ano: em vários cantos do planeta pipocaram investigações por parte de órgãos bastante relevantes – inclusive no Brasil, com a Polícia Federal deflagrando a Operação Chargeback. A tendência é que isso se estenda para 2017, novos inquéritos sejam abertos e mais quadrilhas especializadas sejam desmanteladas no mundo inteiro.

Talvez o principal foco dessas investigações não seja de fato o estelionato relacionado à compra ilegal com cartões clonados – mas estes crimes devem vir na mesma esteira das descobertas que acabarão sendo feitas. A Europol, principal serviço policial da Europa, chegou a relacionar crimes cibernéticos até mesmo ao terrorismo. A lavagem de dinheiro também deve ser uma importante preocupação dos órgãos federais.

E você, concorda com as nossas previsões? Para você, o que faltou acrescentar? Conte para a gente!

Sobre a Konduto

Somos a primeira empresa do mundo a considerar o comportamento de navegação e compra do usuário em um site de e-commerce para calcular o risco de fraude em uma transação. Nosso sistema utiliza todas as técnicas tradicionais da análise de risco (validação de dados cadastrais, revisão manual, fingerprint, geolocalização) e ainda conta com filtros de inteligência artificial. Essa combinação é capaz de aumentar consideravelmente a precisão do antifraude e beneficia a operação do lojista.

Nossos cases de sucesso mostram que a Konduto tem a mais moderna e eficiente tecnologia para barrar fraudes on-line. Temos clientes de todos os segmentos do e-commerce e somos reconhecidos pela imprensa e pelo mercado de tecnologia como uma das empresas brasileiras mais inovadoras do setor.

Entre em contato conosco no e-mail oi@konduto.com e nos diga como a Konduto pode ajudar o seu e-commerce!

Felipe Held

Autor Felipe Held

Maratonista, palmeirense, beatlemaníaco e enciclopédia de piadas do Chaves, Felipe foi Head de Comunicação e Marketing da Konduto entre outubro de 2015 e outubro de 2020. Jornalista pela Cásper Líbero e pós-graduado em marketing pela ESPM, trabalhou em redações esportivas de Gazeta, UOL e Terra antes de entrar para o mundo de prevenção à fraude. Já entrevistou Pelé, Maria Esther Bueno, Guga, Guardiola e Bernardinho, mas diz que os dias mais incríveis da carreira foi quando apresentou a duas primeiras edições do Fraud Day.

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