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Talvez você não tenha problemas com fraude. Mas e com falsos-positivos?

Por 6 de março de 2017 julho 1st, 2020 Nenhum comentário

falsos-positivos

As compras fraudulentas com cartões de crédito clonados não assustam o seu e-commerce: a taxa de chargebacks da sua loja virtual está sob controle, muito abaixo do limite recomendado pelas adquirentes. Parabéns! De fato, a fraude não é um problema para você. Mas… você sabe quantas vendas boas está deixando de realizar? Ou quanto dinheiro está deixando de ganhar para manter estes índices da análise de risco?

As respostas para estas perguntas estão no seu índice de falsos-positivos: pedidos que foram negados por suspeita de fraude, mas que na verdade haviam sido feitos por clientes bons. É um dado muito difícil de medir, embora seja fundamental para saber se a análise de risco está ajudando ou atrapalhando o seu negócio.

Muitos profissionais de e-commerce acreditam que a função de uma solução antifraude é barrar o máximo de transações suspeitas que conseguir, mas esta visão é incompleta. O escopo da ferramenta deve ir além: um sistema de risco tem a obrigação de otimizar a conversão de um lojista, negando compras suspeitas mas sem que isso, de maneira alguma, afete as compras legítimas.

Atualmente, a taxa de tentativa de fraudes no e-commerce brasileiro é de 3,58%. Ou seja: uma loja que tenha um índice de pedidos negados superior a isso provavelmente está com tanto medo de sofrer um prejuízo com chargebacks que está deixando de ganhar dinheiro com vendas. Mas, para entender melhor esta questão, vamos observar duas lojas virtuais (fictícias), do mesmo segmento, que recebem mensalmente 10 mil pedidos e têm ticket médio de R$ 200.

Forrest Online x Bubba Blue Store

Nosso primeiro caso é a Forrest Online, que adora contar por aí que detém a invejável taxa mensal de chargebacks de 0,0%. Exatamente: o e-commerce não precisa arcar com nenhuma contestação, já que contratou uma solução antifraude que garante o risco do negócio em troca de 2% do valor de cada transação aprovada. No entanto, dos 10 mil pedidos, apenas 9,5 mil são aprovados – os outros 500 foram considerados suspeitos demais. A Forrest Online, então, possui um faturamento mensal de R$ 1,9 milhão, dos quais R$ 38 mil são pagos ao antifraude.

Bubba Blue Store também tem os índices de fraude controlados, graças a uma solução que cobra R$ 1,50 por análise de cada pedido aprovado. No entanto, o negócio possui uma taxa mensal de chargeback de 0,5%: ou seja, das 10 mil compras feitas na loja, em média 50 acabam sendo alvo de contestação. Por outro lado, a Bubba Blue Store recusa apenas 1,5% (150) dos pedidos por suspeita. As outras 9.850 são aprovadas, incluindo as 50 fraudulentas. No total, a empresa fatura cerca de R$ 1,97 milhão e “gasta” com a fraude um total de R$ 24.775 (sendo R$ 14.775 da fatura da solução e mais R$ 10 mil dos chargebacks).

A diferença entre os dois negócios é evidente: a Bubba Blue Store fatura mais pedidos e tem uma receita bruta R$ 70 mil maior que a Forrest Online – além de ter um “custo da fraude” (ferramenta + chargebacks) R$ 13.225 menor do que a concorrente. Somando tudo isso, a Bubba Blue Store leva uma vantagem de R$ 83.225 milsobre a Forrest Online ao final de cada mês – ou de R$ 998.700 no ano.

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Exatamente: quase R$ 1 milhão!

Com os números ficou muito mais fácil perceber que a Forrest Online, apesar de ostentar a marca de “fraude zero”, não possui no final do dia um resultado financeiro tão bom como a Bubba Blue Store – mesmo que esta receba alguns chargebacks mensalmente, mas dentro da margem aceitável segundo as operadoras de cartão.

A principal diferença entre as duas lojas está justamente no índice de falsos positivos: para ter uma taxa de fraude igual a 0, a Forrest Online não apenas pagou mais para a ferramenta de risco como, principalmente, teve uma taxa de falsos-positivos 5%. Já a Bubba Blue Store assimilou melhor o risco de vender on-line e, ainda que tenha sido obrigada a realizar alguns estornos, faturou mais e teve menos “custos de fraude” que a concorrente.

A fraude não pode causar medo ao lojista

O exercício que fizemos comparando duas lojas virtuais exemplifica um problema que muitos e-commerces ainda vivenciam. A principal causa para essa discrepância é a desinformação que há sobre como combater a fraude on-line. Claro que barrar transações suspeitas é uma atividade crucial para qualquer ferramenta de análise de risco, mas a Konduto insiste: um antifraude não pode prejudicar as (muitas) vendas legítimas de um lojista.

O sistema de risco da Konduto possui comprovadamente uma inteligência capaz de barrar somente as compras suspeitas, sem interferir nos pedidos feitos por clientes legítimos. Uma prova disso é o nosso case com o Grupo Marcyn e Casa das Cuecas: em poucas semanas de operação, conseguimos reduzir em 77% a taxa de falsos-positivos do nosso cliente – que comemorou um incremento de vendas em 6% apenas mudando para a nossa solução.

E você? Como está a situação dos falsos-positivos da sua loja virtual? Será que a Konduto pode te ajudar? 😉

Sobre a Konduto

Somos a primeira empresa do mundo a considerar o comportamento de navegação e compra do usuário em um site de e-commerce para calcular o risco de fraude em uma transação. Nosso sistema utiliza todas as técnicas tradicionais da análise de risco (validação de dados cadastrais, revisão manual, fingerprint, geolocalização) e ainda conta com filtros de inteligência artificial. Essa combinação é capaz de aumentar consideravelmente a precisão do antifraude e beneficia a operação do lojista.

Nossos cases de sucesso mostram que a Konduto tem a mais moderna e eficiente tecnologia para barrar fraudes on-line. Temos clientes de todos os segmentos do e-commerce e somos reconhecidos pela imprensa e pelo mercado de tecnologia como uma das empresas brasileiras mais inovadoras do setor.

Entre em contato conosco no e-mail oi@konduto.com e nos diga como a Konduto pode ajudar o seu e-commerce!

Felipe Held

Autor Felipe Held

Maratonista, palmeirense, beatlemaníaco e enciclopédia de piadas do Chaves, Felipe foi Head de Comunicação e Marketing da Konduto entre outubro de 2015 e outubro de 2020. Jornalista pela Cásper Líbero e pós-graduado em marketing pela ESPM, trabalhou em redações esportivas de Gazeta, UOL e Terra antes de entrar para o mundo de prevenção à fraude. Já entrevistou Pelé, Maria Esther Bueno, Guga, Guardiola e Bernardinho, mas diz que os dias mais incríveis da carreira foi quando apresentou a duas primeiras edições do Fraud Day.

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