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Conheça 4 armadilhas que a fraude pode colocar no caminho do e-commerce

Por 28 de abril de 2016 abril 23rd, 2018 Nenhum comentário

Análise de risco é uma atividade crucial para o comércio eletrônico, e em muitos casos pode ser o diferencial entre um e-commerce bem-sucedido e um negócio que enfrenta dificuldades. No entanto, combater a fraude online não é uma tarefa fácil: o profissional da área precisa ter uma série de conhecimentos, e colocá-los em prática em um espaço bastante apertado de tempo, a fim de não prejudicar a experiência do bom cliente daquela loja virtual.

Fora isso, a análise de risco ainda tem quatro armadilhas nas quais bons e-commerces, bons empreendedores e bons analistas de fraude jamais podem cair. São tentações que aparecem no dia a dia da operação; menosprezá-las pode ser um erro. E, neste caso, um erro significa um prejuízo financeiro considerável

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Mas não queremos gerar medo e nem aterrorizá-lo. Ao contrário: queremos mostrar aqui quais são estas quatro armadilhas que podem prejudicar a saúde de um e-commerce e lhe ensinar a superá-las. Confira:

1. Pensar que você nunca sofrerá uma fraude

Um empreendedor talvez dirá: “meu produto não possui valor de revenda, então jamais receberei fraude”. Esta afirmação não é verdadeira, uma vez que negligencia uma ameaça pouco conhecida: os testadores de cartão.

Estes criminosos, de fato, não querem o seu produto. Mas querem a sua plataforma de e-commerce para testarem os milhares de cartões clonados que eles adquiriram ilegalmente. Neste tipo de golpe, o fraudador realiza transações de baixo valor apenas para saber quais cartões possuem crédito para serem utilizados em compras de produtos com alto poder de revenda, como por exemplo eletrônicos e passagens aéreas.

Por isso, achar que nunca sofrerá uma fraude pode fazer com que você não proteja o seu e-commerce da maneira adequada. Ao perceberem essa brecha, os testadores poderão realizar ataques intensos (milhares por dia, inclusive!) e causar um transtorno considerável ao seu negócio, expondo-o inclusive a pesadas multas das adquirentes de cartão.

Há alguns meses, também contamos outro episódio em que os fraudadores não estavam interessados no produto: eles faziam as compras e enviavam as remessas para o endereço da própria vítima. Entenda.

2. Confiar apenas em dados cadastrais

Esta armadilha é tão importante que já dedicamos um post exclusivo a ela em nosso blog, além de a citarmos ao longo de vários outros artigos que publicamos. Fato é que hoje em dia, para um fraudador, é muito fácil obter informações pessoais a partir da internet.

Muitas vezes, aliás, um cliente legítimo e desatento pode se equivocar na hora de digitar o número do CPF enquanto finaliza uma compra. Um fraudador experiente não cairá neste erro, pois copiará os dígitos do documento conforme eles aparecem. Por isso, confiar somente nos dados do usuário e revisar um pedido somente na checagem de alguns dados cadastrais já não é mais o suficiente para a análise de risco atualmente.

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3. Subestimar a revisão manual

Este é outro assunto fundamental para a saúde de um e-commerce. Toda loja que faz análise de risco deveria fazer revisão manual de pedidos suspeitos. Mesmo em casos nos quais não seja possível reverter uma decisão ou cancelar o envio de um produto, ela servirá para alimentar o sistema com informações importantes, detectar padrões de comportamento em sua loja virtual e tomar melhores decisões no futuro.

Mas tão ruim quanto não realizar esta atividade é fazê-la desleixadamente. Revisão manual é quase uma arte e requer uma grande atenção a um e-commerce. É preciso operação 24/7, com serviços de telefonia, acesso a birôs de dados… A decisão de realizá-la deve ser estratégica – e, se não for possível alocar recursos internamente, terceirizar a função pode ser uma alternativa.

Uma revisão manual mal feita pode ter duas consequências igualmente péssimas para a saúde financeira da sua loja virtual: você pode negar muitos pedidos bons e ter uma diminuição importante nas vendas ou, por outro lado, empolgar-se muito com uma venda aparentemente boa, totalmente fora da curva e muito acima do ticket médio da sua loja, e no final sofrer um tombo grande ao descobrir meses mais tarde que aquilo se tratava de uma fraude.

4. Acreditar que cliente antigo é venda garantida

É impossível garantir que uma transação tem 100% de chances de ser boa. Um pedido feito por um cliente antigo pode ter 99% de chances de ser boa e perfeita, mas sempre vai haver aquele 1%…

Não, não estamos falando que há o risco de um bom cliente de repente se voltar contra você e resolver fraudar o seu negócio. Acontece que, assim como nenhum e-commerce está à prova de fraudes, nenhuma pessoa física está totalmente imune a ter a sua senha roubada. O fraudador, então, usa a conta antiga e o bom histórico do cliente antigo para tentar realizar as fraudes e passar no filtro do lojista.

Um dos maiores problemas do comércio eletrônico é que praticamente não há meios de garantir a identidade de quem está do outro lado da tela realizando uma compra. Portanto, confiar “somente” no fato de aquela compra estar atrelada a um cliente de longa data da sua loja pode levá-lo ao erro de, eventualmente, sofrer um golpe de quem menos se espera.

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Concluindo…

A sua loja virtual pode não necessitar a proteção de um antifraude, ou você pode estar com o risco do negócio totalmente sob controle, mantendo o seu negócio dentro de um patamar bastante saudável. Entretanto, fechar os olhos para estas quatro armadilhas que listamos pode fazer com que o jogo se volte contra você e torne as coisas um pouco mais complicadas.

Estar atento a estes perigos certamente facilitará o seu dia a dia no combate à fraude. E, caso surja alguma dúvida ou você decida reforçar a proteção do seu e-commerce com uma solução antifraude capaz de detectar fraudes em tempo real e aumentar a performance do seu negócio, não hesite em entrar em contato conosco! Basta mandar um e-mail para oi@konduto.com que teremos o prazer em atendê-lo!

Felipe Held

Autor Felipe Held

Maratonista, palmeirense, beatlemaníaco e enciclopédia de piadas do Chaves, Felipe foi Head de Comunicação e Marketing da Konduto entre outubro de 2015 e outubro de 2020. Jornalista pela Cásper Líbero e pós-graduado em marketing pela ESPM, trabalhou em redações esportivas de Gazeta, UOL e Terra antes de entrar para o mundo de prevenção à fraude. Já entrevistou Pelé, Maria Esther Bueno, Guga, Guardiola e Bernardinho, mas diz que os dias mais incríveis da carreira foi quando apresentou a duas primeiras edições do Fraud Day.

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