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Em menos de 20 dias, 2018 já teve prisão de fraudador e e-commerce hackeado

Por 18 de janeiro de 2018 abril 23rd, 2018 Nenhum comentário

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O noticiário no mercado da análise de risco começou bastante agitado neste início de 2018. Antes mesmo de completarmos 3 semanas no ano, dois fatos impactantes se destacaram no noticiário: um de âmbito nacional e outro mundial.

No Brasil, a Polícia Civil da Paraíba anunciou a prisão de um suspeito de chefiar uma quadrilha de fraudadores, especialistas na clonagem de cartões de crédito e que já teriam sido responsáveis por um desvio superior a R$ 10 milhões – aplicando golpes especialmente contra lojas de eletrônicos! O homem, detido na cidade de Bayeux (região metropolitana da capital João Pessoa), responde a quatro processos criminais por clonagem de cartão e mais um por negociação de um veículo com documentos falsos.

A prisão se deu como parte da Operação Firewall, que há anos apura crimes de clonagem de cartão na Paraíba – em 2013, até um vereador de uma cidade do interior paraibano chegou a ter o nome envolvido nas investigações. Segundo a Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) da Polícia Civil paraibana, o homem detido neste início de 2018 integra uma quadrilha que já conta com mais de 21 suspeitos identificados.

E-commerce hackeado?

No âmbito internacional, um caso envolvendo uma gigante da tecnologia chegou aos noticiários. O e-commerce da OnePlus, uma das principais fabricantes chinesas de smartphones, teria sido vítima de hackers entre o final de 2017 e o início deste ano. O caso veio à tona após investigação da Fidus, uma empresa especialista em segurança cibernética.

Alguns clientes da OnePlus registraram queixas no fórum da companhia e também no Reddit, alegando movimentações estranhas em suas faturas de cartão de crédito depois de terem feito alguma compra no site da empresa chinesa. A Fidus investigou a fundo o e-commerce da OnePlus e não encontrou indícios de vazamento de informações no banco de dados da companhia.

A empresa chinesa, aliás, alegou que sequer armazena ou processa dados de cartão. No entanto, a Fidus mantém a hipótese de as informações financeiras clientes terem sido interceptadas entre o instante em que o consumidor finaliza a transação e os dados mencionados no checkout são criptografados e enviado para as processadoras de pagamento. Logo após a divulgação do caso, a OnePlus retirou temporariamente de seu e-commerce a opção de pagamento por cartão.

O que podemos concluir?

Não precisamos ter bola de cristal para afirmar que muitas, mas muitas notícias como estas duas que mencionamos neste post pipocarão na imprensa internacional ao longo de 2018. E isso acontece por conta de algo que há bastante tempo mencionamos em nossos posts, artigos, webinars e palestras. Você sabe qual é?

Claro, Konduto! Vocês vão dizer exatamente assim:

blabla

“Os dados cadastrais sempre vão bater, especialmente nas transações fraudulentas. Afinal de conta, estas informações já são praticamente domínio público, e é por isso que esta verificação não deve ser a principal técnica da análise de risco de um e-commerce”

Hummmmmmmmm…

errou

Quer dizer… de fato, sempre vamos fazer esta afirmação sobre dados cadastrais, mas nosso ponto agora é outro. Estas notícias que contamos aqui neste artigo mostram outra coisa: a fraude, infelizmente, faz parte do jogo para quem vende on-line e recebe pagamento via cartão de crédito.

Alcançar um índice de fraude igual a zero é praticamente uma utopia. Há, de fato, algumas soluções que prometem assumir os chargebacks de um e-commerce, mas qual a contrapartida para isso? Certamente, uma taxa de aprovação muito mais baixa, e consequentemente um faturamento menor para o lojista.

Por isso, insistimos que quem melhor lida com este problema não é aquele e-commerce que busca a todo custo um índice de fraude igual a zero, e sim aquele que assimila o risco do seu negócio e busca uma solução capaz de aprovar o máximo de pedidos diante do menor risco possível. Já demonstramos matematicamente como este argumento é válido, e você pode consultar neste artigo!

Sobre a Konduto

Somos a primeira empresa do mundo a considerar o comportamento de navegação e compra do usuário em um site de e-commerce para calcular o risco de fraude em uma transação. Nosso sistema utiliza todas as técnicas tradicionais da análise de risco (validação de dados cadastrais, revisão manual, fingerprint, geolocalização) e ainda conta com filtros de inteligência artificial. Essa combinação é capaz de aumentar consideravelmente a precisão do antifraude e beneficia a operação do lojista.

Nossos cases de sucesso mostram que a Konduto tem a mais moderna e eficiente tecnologia para barrar fraudes on-line. Temos clientes de todos os segmentos do e-commerce e somos reconhecidos pela imprensa e pelo mercado de tecnologia como uma das empresas brasileiras mais inovadoras do setor.

Entre em contato conosco no e-mail oi@konduto.com e nos diga como a Konduto pode ajudar o seu e-commerce!

Felipe Held

Autor Felipe Held

Maratonista, palmeirense, beatlemaníaco e enciclopédia de piadas do Chaves, Felipe foi Head de Comunicação e Marketing da Konduto entre outubro de 2015 e outubro de 2020. Jornalista pela Cásper Líbero e pós-graduado em marketing pela ESPM, trabalhou em redações esportivas de Gazeta, UOL e Terra antes de entrar para o mundo de prevenção à fraude. Já entrevistou Pelé, Maria Esther Bueno, Guga, Guardiola e Bernardinho, mas diz que os dias mais incríveis da carreira foi quando apresentou a duas primeiras edições do Fraud Day.

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