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Por que terceirizar a solução antifraude do seu e-commerce?

Por 11 de junho de 2018 agosto 27th, 2018 Nenhum comentário

Você já pensou na hipótese de desenvolver uma solução antifraude internamente para a sua loja virtual? Afinal de contas, você já lida com tantos fornecedores, que geram tantos custos… ou será que vale mesmo a pena terceirizar a análise risco do seu e-commerce?

Bom… estamos aqui para te mostrar por que, em 99,999% dos casos, a melhor saída é terceirizar o setor de combate à fraude – a não ser que você seja um player no mercado tipo a Amazon, para desenvolver o seu próprio sistema de análise de risco.

Claro, né, Konduto! É conveniente para uma solução antifraude falar isso“, você pode pensar.

Mas é verdade. Neste artigo, queremos te apresentar o que um sistema antifraude pode fazer por um e-commerce, explicar por que não vale a pena para uma loja virtual investir no desenvolvimento de uma ferramenta própria e mostrar que você não deve sonhar com sistemas que garantam fraude zero e por que isso é uma péssima ideia para um lojista.

Parece contraditório, não é? Mas explicaremos melhor neste artigo. Continue com a gente e entenda os motivos!

Antifraude é uma necessidade básica

As fraudes são uma das principais causas de prejuízos no e-commerce: só no Brasil, o índice de tentativa de fraudes contra lojas virtuais em 2017 foi de 3,03% – ou seja, 1 a cada 33 pedidos. E, para as processadoras de cartão de crédito, um e-commerce considerado saudável não pode ter mais do que 1% de chargebacks (sobre o faturamento total), sob risco de advertências e multas pesadas.

Um e-commerce desprotegido é chamariz para criminosos, que têm na fraude on-line uma atividade altamente lucrativa. Encontrar vulnerabilidades que facilitem o trabalho deles é uma das habilidades dos estelionatários. O seu site, se estiver vulnerável, eventualmente será encontrado – e suas fragilidades poderão ser atacadas.

Se isso acontecer, além de perder dinheiro com compras fraudulentas, a credibilidade da sua empresa também correrá risco.

A concorrência já está usando uma solução antifraude

Por que e-commerces com faturamento anual na casa dos bilhões também terceirizam o serviço de análise de risco?

Respostas simples: porque criar um antifraude é uma atividade extremamente específica, rica em detalhes. É preciso altíssimo conhecimento em engenharia da computação, programação, matemática, estatística… e muito conhecimento em e-commerce, meios de pagamento, análise de risco…

(E, cá entre nós, este tipo de mão de obra atualmente é escassa e cara no mercado, não?)

Não estamos falando que é impossível desenvolver um bom antifraude: é algo factível, mas a sua loja virtual gastará muito tempo e muito recurso financeiro para criar uma solução específica. Para fins de negócios, talvez fosse muito mais eficiente economizar este dinheiro e investi-lo em marketing, por exemplo.  Afinal, o seu concorrente já está fazendo isso!

Um antifraude protege o seu financeiro

Você já está cansado de saber que, no ambiente on-line, o e-commerce é quem arca com o prejuízo da fraude, não é mesmo? Caso um cliente alegue que teve o cartão de crédito clonado e não reconheça determinada compra, é a loja virtual quem deve bancar o chargeback.

Este “detalhe” se torna um grande inconveniente quando colocamos os prejuízos na ponta do lápis (ou no demonstrativo financeiro de uma empresa). Para se ter uma ideia, a Konduto, só no ano de 2017, ajudou o mercado a evitar mais de R$ 920 milhões em perdas decorrentes de fraudes on-line.

E pode melhorar a sua taxa de conversão

Mas estamos cansados de falar que um bom antifraude não deve se limitar a “apenas” barrar transações suspeitas. Uma ferramenta eficiente deve, na verdade, otimizar a taxa de conversão de uma loja on-line, aprovando o máximo de pedidos diante do menor risco possível.

Costumamos dizer que prometer fraude zero para um lojista é uma tarefa bastante fácil: é só barrar TODAS as transações daquele e-commerce. Simples assim, não é?

Bom, não deve ser assim. O Grupo Marcyn e Casa das Cuecas que o diga: eles não tinham problema com chargebacks quando procuraram a Konduto, mas conseguimos detectar um gargalo importante na taxa de falsos-positivos (ou seja: pedidos legítimos que eram cancelados por suspeita equivocada de fraude). Mais de 70% dos pedidos bloqueados eram, na verdade, compras boas!

Em pouco tempo com a Konduto, o grupo conseguiu aumentar a taxa de conversão no site em 6%. Sem campanha de marketing: apenas trocando de solução antifraude. Ah, os chargebacks deles também caíram de 0,5% para 0,1%! Leia aqui o case completo!

Antifraudes têm planos ideais para sua loja

Há dois fluxos principais para a prestação de um serviço de análise de risco: sistemas que realizam somente a análise automática ou aqueles que combinam análises automáticas e manuais. Cabe a você verificar qual plano combina mais com a sua realidade, mas a gente te explica o escopo de cada um deles:

Análise automática

Esta verificação é realizada em menos de 1 segundo, logo que o cliente efetua o pagamento na página de checkout. O sistema recebe diversas informações sobre um único pedido (a Konduto, por exemplo, coleta mais de 2 mil dados na mesma compra) e calcula o risco daquela transação, emitindo uma recomendação para o lojista: aprovar, revisar ou cancelar.

Este modelo é ideal para e-commerces maiores, que já tenham uma equipe interna para a análise manual de pedidos mais suspeitos. Ou, então, para negócios que dependam de uma emissão ou liberação imediata do produto/serviço – caso de entregas expressas, passagens aéreas ou rodoviárias, jogos on-line, softwares…

Análise manual

Essa análise ocorre em uma segunda etapa, quando o sistema considera uma transação suspeita e solicita uma verificação manual. Uma equipe especializada recebe os dados daquele pedido e realiza uma última tentativa de aprovar aquela transação.

Essa confirmação é feita em birôs de informação, redes sociais e, em último caso, por telefone. A equipe analisa uma série de informações para validar se uma compra é real ou uma possível fraude. Dados como mídias sociais, localização e dados do cartão são cruzados para indicar se o comprador é um cliente legítimo.

Este processo é fundamental para e-commerces dos mais variados tamanhos – escolher ter uma equipe interna de revisão manual deve ser uma decisão estratégica. Hoje em dia, players pequenos, médios e até mesmo grandes no varejo optam por terceirizar a análise manual a um antifraude. Com isso, a empresa pode investir mais tempo e recursos em outros assuntos, como tecnologia, divulgação, contratação de pessoal…

Moral da história…

Não é papo marketeiro ou de vendedor, mas antifraude é uma necessidade fundamental para quem tem uma loja on-line hoje em dia.

Talvez você não precise ou não queira integrar diretamente com uma ferramenta. Entretanto, há diversos intermediadores de pagamento, como subadquirentes e adquirentes, que contam com um antifraude integrado (muitas destas soluções, inclusive, utilizam a tecnologia da Konduto) que protegerá a saúde financeira da sua loja virtual.

No entanto, criar internamente e do zero uma solução tecnológica de altíssima complexidade talvez não seja a melhor decisão estratégica para um e-commerce. Afinal de contas, o foco do seu negócio deve ser vender, não? Deixe a parte de barrar fraudes com quem realmente está focado nesta atividade.

Então, já está considerando em adotar uma solução antifraude na sua empresa? Entre em contato com a Konduto para encontrar o que você precisa!

Felipe Held

Autor Felipe Held

Maratonista, palmeirense, beatlemaníaco e enciclopédia de piadas do Chaves, Felipe foi Head de Comunicação e Marketing da Konduto entre outubro de 2015 e outubro de 2020. Jornalista pela Cásper Líbero e pós-graduado em marketing pela ESPM, trabalhou em redações esportivas de Gazeta, UOL e Terra antes de entrar para o mundo de prevenção à fraude. Já entrevistou Pelé, Maria Esther Bueno, Guga, Guardiola e Bernardinho, mas diz que os dias mais incríveis da carreira foi quando apresentou a duas primeiras edições do Fraud Day.

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