A cada 10 mil tentativas de fraude no e-commerce brasileiro, 3.500 são feitas em São Paulo, estado que lidera este indigesto ranking, e 7 em Roraima, último colocado. Estes números (e muitos outros) estão no Censo da Fraude 2020, segunda edição do relatório mais completo sobre a origem dos pedidos ilegítimos de lojas virtuais e pagamentos digitais brasileiros.
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Elaboramos este estudo a partir da análise dos mais de 175 milhões de pedidos que passaram pelos sistemas da Konduto entre os dias 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2019. Mais do que mostrar os locais com mais compras fraudulentas, o Censo 2020 reforça como considerar um pedido suspeito por vir do “estado X” ou da “região Y” pode ser precipitado e evitar vendas boas.
Fraud share por estados
O Censo da Fraude é o único estudo do mercado de risco a considerar o fraud share. O índice é calculado dividindo a quantidade de tentativas de fraudes de cada estado pelo total de tentativas de fraude no País, tendo como base também o market share. Portanto, ele leva em conta a representatividade de cada unidade federativa dentro do cenário da fraude em pagamentos digitais em todo o Brasil.
O fraud share de São Paulo caiu de 40,68% para 35,57%, mas ainda assim o estado lidera o ranking com ampla margem. Na sequência, aparecem Rio de Janeiro (10,34%), Minas Gerais (7,55%), Bahia (6,51%) e Paraná, que alcançou 5,49% e é a novidade no “top 5” em relação ao Censo de 2019. O Distrito Federal, cujo fraud share caiu de 3,63% para 2,50%, é a unidade federativa que mais perdeu posições na lista se comparado ao ano passado (de oitavo para 12º). Por outro lado, o Amazonas, que oscilou de 0,48% para 0,64%, é a que mais subiu (de 23º para 19º).
Fraud share por regiões
O relatório também faz um recorte por regiões. Neste cenário, o Sudeste é o primeiro em tentativas de fraude (com 55,33%, contra 60,03% em 2019). O Nordeste é o segundo, com 18,74%, agora seguido mais de perto pelo Sul, que saltou aproximadamente cinco pontos percentuais em relação ao ano passado e responde por 14,01% dos pedidos ilegítimos. Centro-Oeste (8,01%) e Norte (3,92%) fecham a lista.
O que explica estes números?
O principal motivo para São Paulo e o Sudeste concentrarem o maior número de pedidos ilegítimos é justamente porque se tratam do estado e da região com o maior share no e-commerce nacional. Nestes casos, a atividade dos criminosos cibernéticos acaba se diluindo em meio a um número expressivo de compras boas. Já em locais com menos share ocorre o contrário, com as compras fraudulentas se sobressaindo diante de um número total menor de pedidos legítimos.
“O relatório inclusive mostra como metodologias diferentes de cálculo, que não consideram o fraud share, apontam que proporcionalmente estados do Norte e do Nordeste, como Maranhão, Ceará e Pará, podem ter mais tentativas de fraude, o que não faria sentido em números absolutos”, afirma Tom Canabarro, CEO e cofundador da Konduto.
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Disponível gratuitamente, o Censo da Fraude é recomendado para profissionais das áreas de risco, comércio eletrônico, meios de pagamento e transações on-line, além de servir de base para outros relatórios e reportagens sobre o tema.
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