Éricka Caracas, 26 anos, é analista de monitoramento e faz parte do time de inteligência da Konduto. Até chegar ao B.I e descobrir que a ciência de dados de fato era a sua paixão, esta paraense de nascimento, que cresceu na Bahia e veio para São Paulo na adolescência, também viveu muitas mudanças na trajetória profissional.
Você vai conhecer mais sobre a Éricka neste novo episódio da série Quem Faz a Konduto, na qual contamos as histórias dos colaboradores do melhor antifraude do mercado. Nos parágrafos a seguir, a nossa analista conta que já estudou Direito, adquiriu bastante experiência na área de risco – e fez parte até da Liga da Justiça por um dia!
Com a palavra, Éricka!
Como você veio parar na Konduto?
Entrei em junho de 2017. Estava procurando vaga na área de prevenção à fraude e algum site me direcionou para a Konduto. Minha entrevista por telefone foi com o Tom (Canabarro, cofundador) e a última etapa, presencial, foi com o Milton (Tavares, também cofundador). Ainda eram eles que faziam todas as entrevistas naquela época. Ao longo do processo fui pesquisar mais sobre a Konduto. Vi um ótimo webinar com o Tom falando sobre como prevenir fraudes sem perder vendas boas, tudo de forma bem clara. Aí me interessei mais ainda. No dia do processo presencial foi muito legal, pois a Karin (Valinho, supervisora de risco na época) estava me esperando no elevador, perguntou se eu era a Éricka e me abraçou. Nunca tinha visto isso em um processo seletivo e isso aumentou ainda mais a vontade de vir pra cá. Felizmente, correu tudo bem e duas semanas depois me contaram que eu havia sido aprovada.
Você entrou no time de risco e hoje está no B.I. Como foi seu caminho aqui?
Quando entrei no time de risco eram sete pessoas, incluindo a supervisora. Fui me esforçando e aprendendo aos poucos. Já tinha uma experiência anterior em prevenção à fraude, em um grande grupo do comércio eletrônico, mas fui aprendendo a mexer no portal e no sistema, que hoje já são bem diferentes, além de ir me adaptando ao perfil dos clientes. Algum tempo depois eu passei a receber outras demandas, como retenção de lojas, para diminuir taxas de cancelamento. Fiz análise de qualidade, reanálises, pegava pedidos da fila… Antes de um ano fui promovida de analista júnior para pleno. Foi muito importante esta confiança que depositaram em mim.
Sempre acho que podemos aprender mais, mas em 2019, depois de ter visto de tudo um pouco na área de risco, eu me inscrevi num processo interno para analista de monitoramento. Queria ter uma visão mais macro e trabalhar mais diretamente com tecnologia. Não estava muito confiante, mas no fim deu tudo certo e já estou na área de inteligência há mais de um ano. Toda a experiência que tive na mesa foi fundamental para que fosse aprovada.
Quais outras conquistas você destaca neste período conosco?
Uma que considero marcante é a realização do Fraud Day pela Konduto. Estive na primeira edição e foi incrível ver tantas empresas, tantas palestras e tantos especialistas reunidos graças à nossa empresa. É um evento muito necessário para o mercado da fraude. Olhei e me lembrei de quando entrei, quando tínhamos umas 20 pessoas, e agora um evento daquele… Era uma conquista da Konduto como um todo, mas todos nós colaboramos de alguma forma para que aquilo fosse alcançado.
E quais os maiores desafios que você encarou na Konduto?
Como a equipe era pequena quando entrei, eu de alguma forma precisava ser um pouco autossuficiente para fazer as coisas sozinha. A equipe passava confiança. É claro que houve erros, mas aprendi com eles. E isso também me fez buscar aprendizado e querer ajudar em outras coisas. A mudança de escritório também foi um momento de desafio. Às vezes os ajustes (do antigo, na esquina da Avenida Paulista com a Avenida Angélica, em São Paulo) eram feitos conosco lá. Cheguei a mudar de lugar no mesmo dia umas seis vezes (risos). Quem passou por esta mudança hoje dá muito valor ao nosso novo escritório (na esquina da Paulista com a Bela Cintra). É uma realização.
O que te motiva a seguir empenhada em nosso projeto?
Sempre aprender alguma coisa a mais. Foi assim quando trabalhei na área de risco e é agora na área de B.I. Hoje tenho uma outra visão, mexendo com um volume de dados maior e como isso ajuda a barrar a fraude. Ter a chance de pegar um gráfico que pode parecer ininteligível e resumir aquilo de forma clara. O aprendizado é constante. Esta experiência inclusive me motivou a cursar ciência de dados. Estou terminando o primeiro semestre.
Fun Facts da Éricka
- Quem vê a Éricka falando com entusiasmo sobre analisar dados se surpreende quando descobre que ela cursou faculdade de Direito. “Gostava do curso, até cheguei a estagiar em um escritório, mas não era o que queria e parei na metade. Agora, anos depois, tenho ‘Cálculo 3’ logo no primeiro semestre de Ciência de Dados. Gosto muito, mesmo tendo vindo de Humanas, e não me arrependo”.
- Éricka inclusive vê algo em comum entre o Direito e a Ciência de Dados. “Tem certa relação. Durante a faculdade de Direito, muitos defendiam que os legisladores novos precisavam trazer a linguagem jurídica de forma mais clara, para mais pessoas terem acesso e facilitar o entendimento. Na área de B.I eu faço isso, só que com os dados”.
- A nossa analista de monitoramento não só mudou de área, como também de cidades muitas vezes. “Sou paraense. Nasci em Belém. Mas fui criada na Bahia. Primeiro na cidade de Alagoinhas, no interior, e depois em Salvador. Minha família é de militares. Pai, tio, avô… Mudavam muito de cidades. Em 2012, meu pai foi transferido para São Paulo e desde então estou aqui”.
- E será que Éricka gostou da capital paulista? “No começo não, mas depois comecei a gostar bastante do ritmo. E foi aqui que eu conheci o meu namorado, o Franklin. Já estamos juntos há sete anos”.
- Já imaginou ter medo de altura, mas topar dar uma volta em uma torre de 328 metros? O Franklin convenceu a Éricka a fazer este “passeio” em uma viagem pela Nova Zelândia. “Foi muito tenso, mas no fim até consegui tirar uma foto”, conta ela – a terceira da foto abaixo.
- Como já foi dito mais acima, a Konduto era uma empresa pequena quando Éricka chegou – e isso levou nossa colega a ter uma dúvida, digamos, inusitada. “Queria ir ao banheiro e não sabia se tinha que pedir permissão. Esperei um pouco para ver como funcionava. E alguém novo, não lembro quem foi, perguntou para a Karin: ‘posso ir ao banheiro’. E ela: ‘ah, aqui não tem isso não. Só levanta e vai’. Todo mundo riu”.
- Fã da série Sherlock, da BBC, Éricka já se destacou como detetive na vida real. “Todo fim de ano no colégio tinha uma gincana. No último ano o tema foi Liga da Justiça. Separaram a gente em equipes e tínhamos que resolver os enigmas para ir ganhando os pontos. Me chamaram de última hora para ser a Harley Quinn, ou Arlequina no Brasil. Toda fantasiada, lá fui eu coletando as provas e interpretando a personagem. No fim eu ganhei como quem melhor interpretou. Foi muito engraçado, porque eu era muito tímida e ainda sou um pouco”.
Éricka, pra encerrar, deixa aquela frase inspiradora!
Uma frase que faz muito sentido pra mim é “todos os sonhos estão a um passo de sua zona de conforto”. Você não vai conseguir mudar ou ser feliz se continuar seguindo os mesmos padrões e passos ou fazendo apenas o que os outros querem. Tem que perseguir seus objetivos e sair da zona de conforto. Você pode abrir mão de algumas coisas, mas no fim vale a pena.