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Tudo o que você precisa saber sobre links de pagamento

Por 20 de agosto de 2020 novembro 16th, 2023 6 Comentários

A pandemia do novo coronavírus acelerou mudanças nos hábitos de consumo dos brasileiros, que passaram a fazer muito mais transações digitais em meio à quarentena e a medidas de isolamento social. Neste cenário, o link de pagamento ganhou força como uma ótima solução tanto para quem compra quanto para quem vende on-line.

Entenda nos próximos parágrafos como o link de pagamento funciona e quais são os desafios para que, além de prática, esta modalidade de transação também seja segura.

O que é link de pagamento?

O nome desta ferramenta é praticamente autoexplicativo. Ela permite que o varejista crie um link/endereço/URL de cobrança e envie ao cliente pela forma que preferir – redes sociais, e-mail, SMS, Whatsapp, etc.

A maioria dos gateways, plataformas e soluções de pagamento, adquirentes e subadquirentes do mercado oferece esta modalidade aos varejistas. O processo de gerar um link costuma ser simples e concluído em poucos cliques.

As formas de pagamento dos links variam conforme o fornecedor, mas costumam incluir cartão de crédito (à vista ou parcelado), boleto e, em alguns casos, débito on-line ou transferência bancária.

Como funciona o link de pagamento?

É tão simples que ele é considerado uma “ferramenta facilitadora de vendas”. Uma vez criado o link, o varejista (seja de produtos físicos ou serviços) pode enviá-lo na hora que preferir e para um cliente de qualquer lugar.

Na sequência, o consumidor vai acessar um endereço que terá apenas as informações do que ele está adquirindo e a forma de pagamento – na maior parte das vezes, os campos para preencher os dados de cartão de crédito.

O link de pagamento, portanto, dispensa a necessidade de o vendedor ter uma maquininha, um e-commerce ou uma loja física aberta. Foi isso que colaborou para que sua utilização disparasse em meio à pandemia, quando muitos comércios fecharam as portas e tiveram que migrar rapidamente para o digital.

Importante ressaltar que a ferramenta não é apenas para quem não teve tempo para criar uma loja virtual ou para quem só vende pelas redes sociais. Empresas pequenas, médias, grandes e até gigantes passaram a oferecer esta solução a consumidores pela praticidade – ela reduz o atrito do checkout, principalmente neste momento em que muitos brasileiros estão ainda começando a comprar pela internet.

Por fim, um levantamento da Vindi mostrou que o link de pagamento ajudou a reduzir a inadimplência em até 70% de alguns clientes que usam a plataforma. Ele serviu como uma espécie de “lembrete” para consumidores que não pagaram um boleto gerado, abandonaram o carrinho ou não programaram o débito automático.

O link de pagamento é seguro?

Tecnicamente sim. Mas, e eu sei que é duro dizer isso, não existe um meio de pagamento 100% seguro. Notas de dinheiro falsas, cheques sem fundo, clonagem de cartões (primeiro no mundo físico e depois no virtual)… Os sistemas evoluem ao longo dos anos, e os criminosos se adaptam para tirar proveito deles.

É por isso que a gente diz que o fraudador sempre vai para onde o dinheiro está circulando. Não foi diferente com os pagamentos digitais (já falamos sobre alguns golpes envolvendo os pagamentos por aproximação, por exemplo, cujo uso também disparou na pandemia). E não vai ser diferente com PIX, Whatsapp Payments e muitas novidades que estão chegando.

No caso do link de pagamento, a praticidade e velocidade com as quais ele funciona também acaba sendo um atrativo para o estelionatário, que pode concluir o golpe o quanto antes. Com um agravante: muitas vezes, o fraudador opta por retirar o produto e nem precisa esperar pela entrega.

Esta forma de pagamento também impõe novos desafios a quem previne a fraude. O “imediatismo” do link impossibilita a revisão manual dos pedidos, não colhe muitos dados do comprador quando comparado a uma compra com cartão em um e-commerce e também impede o uso de algumas métricas que usamos para identificar uma compra suspeita, como o monitoramento do comportamento de navegação.

A boa notícia é que a indústria como um todo buscou formas para tornar a experiência mais segura. Nós da Konduto inclusive adaptamos nosso sistema que reúne mais de 4 mil variáveis de um único pedido para poder analisar o risco de compras via link de pagamento na hora do checkout, evitando prejuízos às lojas virtuais.

Portanto, se você está interessado em oferecer link de pagamento aos seus clientes contando com um parceiro que vai te ajudar a não ter prejuízos com fraudes, envie uma mensagem que nossa equipe vai estar a postos para te ajudar!

Eduardo Carneiro

Autor Eduardo Carneiro

Eduardo é jornalista formado pela Cásper Líbero e produziu conteúdos sobre prevenção à fraude na Konduto entre junho de 2019 e novembro de 2020.

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Join the discussion 6 Comentários

  • Jefferson disse:

    Boa tarde.
    Somos um Grupo que trabalho com educação bilíngue e High School.
    Estamos em processo de colocar pagamentos on line, através de link de pagamento.
    A questão é: segurança!
    Como evitar que os clientes tenham seus cartões clonados e que o prejuízo seja ressarcido pela plataforma e não por nós que estamos disponibilizando a ferramenta?

    • Stefs Masotti disse:

      Olá, Jefferson!
      Desculpe a demora em te responder.

      Nesse caso, sugiro você reforçar a segurança no seu site.

      O antifraude também contribui, mas é mais no sentido de evitar que o cartão que já foi clonado seja utilizado em compras desse site. Aí é com a gente, aqui da Konduto. Se quiser uma solução nesse sentido, solicite um orçamento via e-mail: quero@konduto.com

      Grande abraço!

  • valeria fernandes disse:

    bom dia, tenho uma loja de iluminação e vendemos para um cliente atraves de link de compra.
    e a rede autotizou as vendas para esse cliente e ele comprou varias coisas, fios, lampadas, lustres e depois e alguns
    tempo a rede nos comunicou que o cliente estava contestando as compras.
    nesse caso o que fazemos o comerciante(eu) nao temos uma seguranca com essas vendas atraves de linmk
    voces podem nos orientar.

    • Stefs Masotti disse:

      Olá, Valéria!

      Sobre o caso que você citou, precisaria averiguar direitinho se foi fraude ou não.

      A orientação mais certeira você pode pedir diretamente para a Rede, pois certamente há algum procedimento para esse tipo de caso.

      (Desculpe não te dar uma orientação específica, mas é que esse tipo de procedimento precisa ser feito dentro do que a Rede determina para ser válido, sabe?)

      Fico na torcida por aqui!

      Grande abraço!

  • KATIA REGINA CANDEIRA disse:

    E nós como consumidores, como vamos saber se o site é confiável? Tentei fazer uma compra num site e ele ofereceu um numero de zap,, deu as informações do produto or zap. Pensei que eu retornaria para o site pra comprar e não é permitido, ao contrário ele me oferece um link no zap… como vou saber que é um site seguro e que realmente estarei comprando o produto?

    • Stefs Masotti disse:

      Oie, Katia!
      Nesse caso, é necessário realmente averiguar para saber se é golpe ou não. O Procon costuma dar boas dicas para os consumidores fazerem compras online de forma segura.

      No caso da Konduto, nós temos um foco em soluções antifraude nos meios de pagamento junto ao e-commerce, ou seja, somos contratados pelo e-commerce em si – e não pelos usuários de pessoa física.

      Desde já, fico na torcida para que dê tudo certo por aí.

      Grande abraço!

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