Fernanda Dias, a Nanda, tem muita história para contar do alto dos seus 29 anos. A hoje head de produtos da Konduto é musicista, designer, já jogou rúgbi profissional e foi uma das protagonistas do documentário “4 Minas”, dentre muitas outras curiosidades tanto no pessoal como profissional, como diria aquele famoso apresentador.
E a gente apresenta um pouco da trajetória incrível da Nanda, que chegou por aqui em agosto de 2017 para trabalhar no time de desenvolvimento, neste novo episódio da série Quem Faz a Konduto, onde contamos mais sobre os colaboradores do melhor antifraude do mercado.
Com a palavra, Nanda!
Como você veio parar na Konduto?
Foi o famoso aleatório. Estava mandando vários CVs e acabei batendo aqui. Confesso que não conhecia a empresa. Vinha de trabalhos em agências digitais, depois atuei com UX (user experience), tive a minha própria empresa… Era um momento em que eu tentava voltar ao mercado. Eu falei com o Tom (Canabarro, CEO e cofundador da Konduto) que vi a oportunidade em um site de vagas, mas ele garante que não anunciou. Bom, felizmente deu certo. Cheguei aqui em 14 de agosto de 2017 para atuar no time de desenvolvimento.
E hoje você é head de produtos. Como foi sua trajetória aqui?
No começo atuei como desenvolvedora mais voltada para UX e para front-end, porque até então nossa equipe só tinha engenheiros. Mas do meio de 2019 para cá eu ficava me fazendo muitas perguntas, queria entender cada vez mais as áreas de negócio, estudar coisas diferentes… Fiz uma especialização em produtos e não conseguia mais parar de falar com o Tom e com o Milton (CTO e cofounder) sobre essas coisas. Queria saber o que eles pensavam, não exatamente em criar uma área de produtos. Mas a partir destas conversas e provocações isso foi acontecendo até chegarmos a criar uma área dedicada, em janeiro deste ano.
Quais conquistas você destaca neste período conosco?
Uma coisa que acho massa demais é ter vivido esse crescimento da Konduto. Nunca vivi em outra empresa. Quando cheguei acho que não tínhamos 30 funcionários. Ver a mudança para um escritório maior, a ampliação da equipe… Tudo isso foi muito legal. E outra coisa sensacional é que foi aqui que eu conheci um universo que eu não conhecia, que é o das fraudes. Não tem uma semana em que a gente não conheça algo novo. Falo de coisas que conheço ou não, vejo casos diferentes de fraudes, entendo como funcionam bandeiras, a precificação, a ciência de dados… São assuntos diferentes, de um universo que eu não imaginava que existia.
E quais foram os maiores desafios que você encarou?
Já havia trabalhado com engenharia antes, mas nunca tão perto com engenheiros focados em dados e infraestrutura. Foi desafiador porque é um universo complexo, com muitas coisas acontecendo. Foi todo um processo até entender melhor como trabalhar com isso. Conversava bastante com os colegas de equipe, e eram papos bastante densos (risos). Já hoje em dia também acho desafiador lidar com os nossos clientes. Passar confiança, saber ouvir, identificar o que pode ser melhorado…
O que te motiva a seguir empenhada no nosso projeto?
Além do fascínio que a prevenção à fraude me desperta, acho importante pontuar que a Konduto tem uma cultura de aprendizado muito massa. É uma empresa que te deixa livre para aprender e até para errar. Ninguém vai falar que é assim ou assado. Ou que eu estou certo e você está completamente errado. Sempre podemos trazer coisas diferentes, conversar… E sei que em muitos lugares isso não funciona assim.
Fun Facts da Nanda
- Nossa head de produtos nasceu em São Paulo capital e já morou em umas 30 casas ao longo da vida. Dos 9 aos 17 anos, ela viveu em Serra, no Espírito Santo, onde fez curso técnico em desenvolvimento de sistemas.
- A Nanda também teve várias mudanças ao longo da carreira profissional. Formada em design, ela chegou a atuar com ilustração e programação de projetos institucionais em escolas e até de desenhos animados até conhecer o UX e o front-end. “Poucos sabiam programar. Para você fazer um personagem mais magro ou gordo, por exemplo, isso é programando”, explica.
- Como você deve ter imaginado pela foto que ilustra este artigo, nossa head de produtos também tem dotes musicais: ela canta e toca violão e bateria. Isso rendeu inclusive uma história engraçada. “Toquei por muitos anos num mesmo bar na Frei Caneca. Mas numa noite esqueci o violão em casa. Zona Sul, muito longe, não daria tempo… Então achei um artista de rua tocando violão. Perguntei quanto ele queria pelo violão só naquela noite, mas ele não largava de jeito nenhum. Enfiei ele dentro do carro e ele foi comigo. No fim ele foi pro bar, bebeu, comeu e até tocou também! O nome dele, veja só, era Querubim”.
- Nanda é fã da cultura de Cabo Verde e tem o sonho de visitar o país africano. Ela inclusive conheceu esta cultura pela música. “Um dos maiores shows que eu já fui foi da Mayra Andrade (cantora caboverdiana)”, diz ela, que também indica Cesária Évora para quem não conhece tão bem o estilo.
- Outra curiosidade é que a Nanda jogou rúgbi por mais de cinco anos – olha ela aí na foto se livrando da marcação! A nossa colega atuava pelo União Clube. “Parei porque meu time acabou e porque muitas amigas começaram a se machucar. Mas importante dizer que o rúgbi é um esporte muito respeitoso. Só o capitão fala com o juiz, ninguém grita com ninguém e na hora do free-kick (um equivalente ao pênalti no futebol) ninguém vaia, dentre outas coisas muito legais”.
Para encerrar, Nanda: deixa uma frase inspiradora!
Be different. Inclusive tenho esta frase tatuada. Não gosto das coisas muito normais.
Ops, ainda não acabou!
Deu para perceber que a Nanda, além de excelente profissional, é muito boa de papo, né? Esse texto inclusive poderia ter ficado bem maior.
Mas tenho uma boa notícia: nossa head de produtos foi uma das protagonistas de um documentário chamado “4 Minas”, que acompanhou a rotina de quatro jovens homossexuais em São Paulo. Lançado em 2012, o filme rodou o Brasil – e a Nanda deu várias palestras sobre o tema, como esta abaixo. Assista!