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Criminosos clonam cartões de Portugal para fraudes no Brasil

Por 30 de maio de 2016 abril 23rd, 2018 Nenhum comentário

O e-commerce brasileiro foi vítima de um novo golpe nas últimas semanas, mas a notícia pouco ecoou por aqui. Segundo os jornais portugueses Diário de Notícias e Público, milhares de correntistas do banco lusitano Caixa Geral de Depósitos tiveram cartões de crédito clonados e utilizados para compras realizadas em lojas virtuais brasileiras.

Todos os golpes foram feitos com plásticos que eram da bandeira Visa. Segundo o Público, o ataque teria sido feito por hackers brasileiros à Visa Europa, e não aos servidores do banco português. A adquirente, em comunicado divulgado pelo jornal, “está a par das atividades potencialmente fraudulenta”, mas garantiu que os clientes “vítimas de fraude com cartões estão protegidos e vão ser ressarcidos”.

“Em comunicado, a Visa Europa explica que está trabalhando ativamente com o banco português e que estão em permanente vigilância para qualquer assunto relacionado com fraude”, divulgou o Público.

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A Caixa Geral de Depósitos se recusou a precisar o número de clientes que tiveram os cartões clonados, mas, de acordo com o Diário de Notícias, o total chega à casa dos milhares.

Apesar de os clientes portugueses que foram vítimas deste golpe transcontinental serem ressarcidos das compras indevidas, fatalmente caberá aos e-commerces brasileiros onde os cartões clonados foram usados o pagamento dos chargebacks – afinal, é o lojista quem paga a conta da fraude no e-commerce.

O caso reforça uma teoria que nós, da Konduto, já comentamos algumas vezes em nossos artigos. Uma dica importante para lojistas evitarem fraudes virtuais é desconfiar das coincidências. Certamente o lote de cartões portugueses vazados foi usado para muitas compras em poucas lojas, e em um curto espaço de tempo. Assim, provavelmente um e-commerce que suspeitasse de algo no mínimo “estranho” por ter recebido um volume incomum de pedidos feitos por clientes de um banco português teria evitado este prejuízo por fraude.

É importante frisar: não estamos sugerindo que as lojas virtuais brasileiras devam negar toda e qualquer compra feita com cartão Visa de um cliente com nacionalidade portuguesa! Não, muito pelo contrário! Mas orientamos que os lojistas chequem todos os dados com muita atenção. A próxima tentativa de golpes pode partir de lotes de cartões clonados de qualquer outro país – ou até mesmo de cartões brasileiros, por que não?

Há diversas maneiras de detectar estes tipos de ataques de estelionatários e barrar estas tentativas de golpe. Para saber melhor, leia o nosso e-book “O submundo da fraude no e-commerce” e entenda um pouco mais deste tipo de crime, que está tão presente no dia a dia de quem vende pela internet. Clique aqui para fazer o download do material gratuitamente!

Sobre a Konduto

Somos a primeira empresa do mundo a considerar o comportamento de navegação e compra do usuário em um site de e-commerce para calcular o risco de fraude em uma transação. Nosso sistema, que combina também todas as técnicas tradicionais da análise de risco (validação de dados cadastrais, revisão manual, fingerprint, geolocalização) ainda conta com filtros de inteligência artificial, que aumentam a precisão do antifraude e beneficiam a operação do lojista.

Nossos cases de sucesso mostram que a Konduto tem a mais moderna e eficiente tecnologia para barrar fraudes on-line. Temos clientes de todos os segmentos do e-commerce e somos reconhecidos pela imprensa e pelo mercado de tecnologia como uma das empresas mais inovadoras do ramo de tecnologia criadas no Brasil nos últimos anos.

Entre em contato conosco no e-mail oi@konduto.com e nos diga como a Konduto pode ajudar o seu e-commerce!

Felipe Held

Autor Felipe Held

Maratonista, palmeirense, beatlemaníaco e enciclopédia de piadas do Chaves, Felipe foi Head de Comunicação e Marketing da Konduto entre outubro de 2015 e outubro de 2020. Jornalista pela Cásper Líbero e pós-graduado em marketing pela ESPM, trabalhou em redações esportivas de Gazeta, UOL e Terra antes de entrar para o mundo de prevenção à fraude. Já entrevistou Pelé, Maria Esther Bueno, Guga, Guardiola e Bernardinho, mas diz que os dias mais incríveis da carreira foi quando apresentou a duas primeiras edições do Fraud Day.

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