A internet abriu um mundo de possibilidades para o empreendedorismo, os modelos de negócio que já existiam na forma física começaram a tomar novos moldes no meio digital. Foi nesse contexto que surgiram os marketplaces.
Para algumas pessoas isso ainda é novidade e se você não sabe exatamente o que é marketplace, fique tranquilo. Pois é justamente sobre isso que iremos falar aqui.
E, antes que você pense que isso não é para você, saiba que esse modelo de empreendimento é altamente escalável e promissor. Para se ter ideia, de acordo com o levantamento da Channel Advisor, cerca de 90% do faturamento do varejo online na China tem origem nos marketplaces.
Então, se está em busca de alternativas lucrativas para investir seu dinheiro e quer entender melhor o que é um marketplace e como funciona esse modelo de negócio, continue a leitura para esclarecer todas as suas dúvidas.
O que você irá encontrar neste conteúdo:
- O que é marketplace?
- Os maiores marketplaces no Brasil
- Como funciona um marketplace?
- Exemplos de modelos de negócio no marketplace
- Diferença entre e-commerce e marketplace
- Como criar um marketplace: 5 dicas essenciais.
O que é marketplace?
Basicamente, o marketplace é um ambiente online para compra e venda de produtos ou serviços. Não à toa, se buscarmos a tradução da palavra, veremos que em português ela significa mercado.
Remetendo ao sentido mais primitivo desse conceito, o mercado nada mais é do que um espaço onde estão reunidos produtos de diversos fornecedores para que os clientes possam comparar e escolher a opção que mais lhe agrada.
Um bom comparativo para entender melhor esse conceito são os shoppings, lá encontramos diversas lojas com uma infinita variedade de produtos, todos reunidos em um único lugar. Esse ambiente fornece uma estrutura física agradável para receber os clientes, com ar-condicionado, segurança, estacionamento e outras vantagens que necessitam de alto investimento.
Assim, o lojista que vende não precisa desembolsar tamanho capital para abrir sua loja com toda essa estrutura. Por um valor mensal reduzido, ele consegue “alugar” um espaço no shopping e oferecer todas essas vantagens aos seus clientes.
O marketplace funciona da mesma forma, só que no ambiente online. Portanto, podemos dizer que se trata de uma plataforma robusta, pronta para receber fornecedores e prestadores de serviços que buscam uma infraestrutura tecnológica para divulgar e vender seus produtos no meio digital.
Os maiores marketplaces no Brasil
Esse tipo de comércio eletrônico já conta com grandes empresas atuantes no setor. Conheça os maiores marketplaces em atividade no Brasil:
- Mercado Livre;
- Amazon Brasil;
- Americanas S.A;
- Buscapé;
- OLX;
- Marketplace do Facebook;
- Magalu marketplace.
Como funciona um marketplace?
Certo, agora que você já tem uma boa noção do que é um marketplace, o próximo passo é entender como isso funciona na prática. Vamos lá?
Você já deve ter percebido que, além de um tipo de loja online, o marketplace é um modelo de negócio B2B. Isso significa que você irá prestar serviços aos fornecedores que vendem no seu marketplace.
Dessa forma, o seu trabalho será desenvolver a infraestrutura tecnológica da plataforma, em que os varejistas podem criar suas lojas, cadastrar produtos, contar com os meios de pagamento e outros recursos disponíveis no seu site.
Resumidamente, sua plataforma será responsável pela mediação entre o consumidor e o vendedor. Assim, o foco não está nas marcas, mas nos produtos ofertados e condições de compra, como o valor de frete.
A monetização do negócio pode ser feita através de uma mensalidade paga ao marketplace ou com uma porcentagem de cada venda. Existem as duas possibilidades, o que irá definir qual será a mais vantajosa é o modelo de negócio e nicho de mercado que você irá escolher.
Falando nisso, veja a seguir alguns exemplos de modelos de negócio que funcionam bem nos marketplaces.
O que é marketplace: exemplos de modelo de negócio
Quando falamos em marketplace, é comum pensarmos em empresas como o Mercado Livre ou a Shopee, que consistem na venda de produtos físicos. Mas você sabia que existe marketplace para serviços também?
Sim, e é provável que você já conheça alguns deles, como o Airbnb ou a própria Uber. Nessas plataformas, é possível se cadastrar e oferecer seus serviços a quem tiver interesse. Assim, esse tipo de marketplace faz a mediação entre quem oferece um serviço e quem contrata.
Alguns outros exemplos de marketplace que podemos citar são:
- Amazon: marketplace B2C de produtos físicos;
- Uber: marketplace B2C de serviços;
- Airbnb: marketplace B2C de aluguel;
- Apple Store: marketplace B2C de produtos digitais;
- Enjoei: marketplace C2C de roupas de segunda mão;
- Alibaba: marketplace B2B e B2C de produtos físicos.
Qual a diferença entre e-commerce e marketplace?
Essa é uma dúvida frequente para quem quer começar a empreender no digital. Afinal, e-commerce e marketplace fazem parte de um mesmo universo, mas são coisas realmente diferentes.
No e-commerce, o lojista é responsável por desenvolver e manter a manutenção do site, cadastrar produtos, oferecer meios de pagamento, criar campanhas de marketing para gerar tráfego no site e outras funções que se acumulam.
Já no marketplace, ele precisa apenas criar um cadastro, registrar os produtos que pretende vender e monitorar as entregas, reclamações e pedidos de troca, por exemplo. Algo muito mais simples, pois o trabalho técnico fica a cargo do marketplace.
Como criar um marketplace: 5 dicas essenciais
Está convencido de que esse é o melhor investimento para você? Então, é hora de colocar a mão na massa e começar a criar o seu próprio marketplace.
1- Defina um nicho de mercado
Tendo em mente qual modelo de negócio seu marketplace deve seguir, o primeiro passo é definir o nicho de mercado que você irá atuar.
Vamos pensar no case do Enjoei, se trata de um marketplace C2C no qual os próprios consumidores cadastram suas peças de roupa de segunda mão para serem encontrados por outros consumidores interessados em comprá-las. Para fomentar esse comércio, o Enjoei promove uma série de ações de marketing focadas em atrair potenciais clientes para dentro do marketplace.
Tudo isso só é possível quando temos um nicho de mercado, público-alvo e personas bem definidas para orientar as estratégias.
2- Decida como irá monetizar seu marketplace
Para tornar toda essa operação viável é preciso definir como será o modelo de receita do marketplace, ou seja, como você irá ganhar dinheiro com ele.
Aproveitando ainda o case do marketplace Enjoei, por lá não é preciso pagar nenhuma taxa ou mensalidade para cadastrar os produtos. No entanto, as taxas recaem sobre as peças vendidas, que variam de 35% a 45% sobre o valor de cada produto.
Outra possibilidade para monetizar a sua plataforma é cobrar um valor mensal para quem quiser se cadastrar e utilizar sua infraestrutura para vender.
3- Tenha um time de desenvolvedores
Talvez esse seja um dos processos mais trabalhosos e demorados ao criar um marketplace do zero. Por isso, ter sua própria equipe de desenvolvedores pode ser uma mão na roda.
Além disso, você precisará de ajuda para manter tudo funcionando perfeitamente. Afinal, serão centenas e talvez milhares de pessoas acessando e realizando transações no seu site todos os dias.
Assim, se algo der errado, você pode acionar o time de desenvolvedores no mesmo momento, para corrigir as falhas e garantir que tudo esteja no seu devido lugar.
4- Gerencie a operação
Apesar de não ser você o vendedor, como em qualquer tipo de negócio, não dá para deixar as coisas andarem sozinhas. É necessário o monitoramento constante da plataforma para evitar que erros aconteçam sem que sejam detectados e consertados.
Ter um canal de comunicação aberto com seus clientes também é fundamental para receber solicitações de ajustes, sugestões e reclamações, é claro.
Outro ponto importante a considerar é em relação a qualidade dos vendedores e produtos ofertados. Isso pode evitar que alguém acabe recebendo um tijolo no lugar do produto comprado, o que é essencial para manter uma boa reputação do seu marketplace.
5- Invista em segurança
No mundo digital, segurança nunca é demais. Pensando nisso, não basta fazer o controle de qualidade dos fornecedores que vendem no seu marketplace. É preciso ter um sistema de segurança robusto e sem gargalos.
Alguns pontos de atenção para a segurança do marketplace são:
Área de login: aqui o usuário insere dados pessoais sigilosos, como nome e senha. É preciso que essas informações sejam criptografadas durante a conexão entre o servidor e o navegador, para evitar golpes e fraudes com roubos de conta.
Aprovação de pedidos: filtrar os pedidos que entram também é essencial para proteger as operações no seu marketplace. Contar com uma tecnologia antifraude nessa etapa pode agilizar muito o processo de aprovação, já que ela faz isso em segundos e é muito mais eficiente e eficaz do que uma aprovação convencional.
Meio de pagamento: por último, mas não menos importante, ter um gateway de pagamento seguro e confiável. Afinal, esse é o momento mais crítico de uma compra, em que o cliente irá informar dados pessoais sensíveis, como CPF, endereço residencial, cartão de crédito e outros.
Marketplace de milhões
Pronto para abrir seu próprio marketplace, construir um negócio escalável e alcançar seu lugar ao Sol ao lado das maiores empresas do Brasil e do mundo? Agora o primeiro passo já foi dado e você tem tudo para se tornar um empreendedor digital de sucesso.
Ah, nunca se esqueça! A Konduto é especialista no combate à fraude e está de braços abertos para ajudar você a tornar o seu marketplace mais seguro para quem compra e quem vende na sua plataforma.
Agora, veja outros conteúdos valiosos que pode contribuir para a sua jornada empreendedora:
