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Dicionário antifraude: tudo sobre chargeback, SLA, IA e mais

Por 23 de maio de 2022 fevereiro 22nd, 2024 Nenhum comentário
Conheça os principais termos do universo antifraude com o dicionário antifraude da Konduto!

Cada casa tem suas tradições – e cada mercado tem as suas expressões, inclusive no segmento de antifraude. Por isso, hoje trouxemos um apanhado geral de 11 expressões básicas do universo do antifraude e mercado de risco para você. 

Aprenda definitivamente o significado de termos como chargeback, SLA e outros. Afinal, a todo momento surgem novas metodologias estratégicas com suas siglas e termos em inglês. E sabemos: nem sempre é fácil acompanhar tudo que acontece, não é mesmo?!

Por isso, já deixe esse post favoritado. Ele pode salvar você em um momento de apuros, quando esquecer ou precisar explicar algo relacionado ao universo antifraude.  

Nesse texto você vai entender as seguintes expressões com o nosso dicionário do antifraude:  

  1. E-commerce; 
  2. Marketplace;
  3. Processo de pagamento e seus intermediadores (também conhecidos como meios de pagamento);
  4. Gateway de pagamento
  5. Fraude; 
  6. Chargeback;
  7. Antifraude;
  8. Inteligência artificial – e machine learning também;
  9. Comportamento de navegação; 
  10. SLA; 
  11. CRO.

Sem mais delongas, vamos às definições. Continue a leitura e descubra tudo sobre chargeback, SLA, IA e muito mais com a Konduto!

 

11 expressões do dicionário antifraude que você precisa saber

Você já ouviu falar sobre cada uma dessas expressões? Talvez conheça o nome, mas sabe realmente o que significam? Não tem problema se não souber, alguns conceitos como a inteligência artificial e o machine learning podem ser realmente difíceis de serem entendidos, outros como antifraude podem parecer muito amplos à primeira vista.

Por isso, além de apresentar alguns termos que talvez você ainda não conheça, também vamos explicar como alguns deles funcionam para que não restem dúvidas. Vamos lá? 

 

1. E-commerce

É sempre bom começar pelo básico, por isso, é fundamental entender que o antifraude está inserido em um contexto maior, o e-commerce.  

A palavra em si é uma abreviação em inglês de comércio eletrônico. E é exatamente isso que significa: vender pela internet. Isso inclui toda transação comercial (de compra e também de venda) feita através da web usando algum equipamento eletrônico para auxiliar.  

Portanto, quando acessamos o site de uma marca para comprar um de seus produtos, estamos na verdade acessando o seu e-commerce. 

Agora você deve estar pensando: “tá, mas como o antifraude se relaciona com isso?”, bom, digamos que para garantir uma experiência de compra segura e aumentar as vendas no seu e-commerce, um antifraude vai super bem 😉 

 

2. Marketplace

O próprio nome já dá o spoiler, pois, em inglês, marketplace significa mercado. Ele é muito parecido com o e-commerce. No entanto, o que difere é que aqui estão reunidas diversas marcas em um único site. 

Ou seja, o marketplace é uma espécie de mercado virtual onde as pessoas podem adquirir produtos de várias marcas diferentes em um único lugar. E lojistas também podem expor seus produtos e aproveitar o tráfego do site para concluir suas vendas. Aliás, nesse modelo de negócio, geralmente os lojistas são os responsáveis por trocas, devoluções e outras questões do tipo e nesse caso, um bom antifraude também pode fazer toda a diferença.  

A Decathlon é um exemplo de marketplace por reunir diversas marcas esportivas em seu site. 

 

3. Processo de pagamento e seus intermediadores (meios de pagamento)

Para que o cliente efetue a compra, ele precisa escolher uma forma de pagamento e quem viabiliza a conexão junto ao e-commerce nesse momento, são os intermediadores. Também chamados de meios de pagamento entre quem trabalha com antifraude, aqui falamos de diferentes empresas e prestadores de serviços que contribuem para fazer o dinheiro “andar” entre as partes.

 

Entenda o que é um processo de pagamento e seus intermediadores

Em outras palavras, funciona assim:

 

Adquirente

O papel do adquirente é liquidar as transações financeiras por meio do cartão de crédito e débito. Quando a compra é aprovada, o adquirente é responsável por receber o dinheiro do banco e repassar ao lojista. 

Como o adquirente promove uma ligação entre o e-commerce e o banco sem intermediários, é importante que o lojista busque um antifraude para se proteger. Alguns exemplos de adquirentes são: Cielo, Rede, Stone.

 

Subadquirente

Já o subadquirente faz a intermediação dos pagamentos entre todas as partes envolvidas, fazendo uma espécie de “ponte” ou conexão com a adquirente e com o antifraude. Exemplos: Pagar.me, PagSeguro, Mercado Pago.

 

 Bandeira

As bandeiras são órgãos reguladores que determinam regras do mercado de cartão de crédito, como quantidades de parcelas em que um pagamento pode ser dividido e os estabelecimentos em que cada bandeira é aceita, nacional e internacionalmente. Exemplos: Visa, Mastercard, Elo.

 

Bancos emissores

São os responsáveis por emitir os cartões de débito e crédito, além de conceder limites que podem ser gastos por cada um dos clientes. 

O banco faz a autorização de uma compra, reservando o valor na conta do consumidor e capturando a transação, e quando aprovada, também é papel da instituição financeira fazer a liquidação do valor total junto ao adquirente. Exemplos: Itaú, Bradesco, Santander, entre outros.

 

4. Gateway de pagamento

O papel do gateway é basicamente processar as informações no momento em que a compra é finalizada no checkout. Quando os dados da transação são transmitidos, o gateway se comunica com a adquirente que contata o banco emissor. 

Quem processa o pagamento é a própria adquirente, o gateway funciona como um terminal, em que o lojista pode, em um único lugar, integrar a adquirente, antifraude e conciliadores. Exemplos: Iugu, PayPay, PayZen.

 

5. Fraude

Na sua essência, a fraude é todo ato deliberado de má fé feito com o objetivo de gerar prejuízo a outra pessoa. No contexto do antifraude, lidamos com ataques voltados tanto para as lojas virtuais, como para os clientes. 

Assim, uma fraude virtual ataca um e-commerce realizando uma compra de forma ilegal com cartão de crédito de terceiro ou via roubo de dados, por exemplo. Já quando o golpe é voltado ao consumidor, o fraudador induz a pessoa a fornecer informações confidenciais – é a chamada engenharia social.   

Os principais tipos de fraudes no e-commerce são:  

  • Fraude efetiva; 
  • Autofraude;
  • Fraude amigável ou parental;
  • Testador de cartões;
  • Invasão de cadastro. 

 Você pode entender melhor como cada uma delas funciona acessando: Dicionário do antifraude: principais tipos de fraudes. Lá explicamos como elas acontecem e o que é possível fazer para evitá-las.

 

6. Chargeback

Se você tem um e-commerce, provavelmente já deve saber o que é chargeback. Se não, saiba que usamos esse termo para se referir aos pedidos que tiveram seus débitos contestados na administradora do cartão de crédito, gerando prejuízo financeiro para a empresa – especialmente o e-commerce. 

Em casos como esses é de extrema importância contar com uma solução antifraude para ajudar a sua empresa em casos de chargeback.

Mas não é só isso: recentemente, o PIX lançou um recurso que se assemelha muito ao chargeback. Sobre o tema, recomendamos a leitura: Mecanismo Especial Devolução no PIX é um novo chargeback?

 

7. Antifraude 

Antifraude é uma tecnologia desenvolvida para averiguar se a compra realizada em um e-commerce é verdadeira ou não, ou seja, o objetivo do antifraude é identificar possíveis fraudes e gerar maior tranquilidade sobre as vendas.  

O antifraude faz isso utilizando diferentes ferramentas para analisar os dados de cada compra – o que pode ser feito de forma automática ou manual, como você pode ver a seguir.

 

Antifraude: análise automática

Consiste na validação, via antifraude, das informações da compra. Na Konduto, os algoritmos de machine learning realizam em menos de 1 segundo a análise de cada transação e emitem uma recomendação: aprovar, negar ou revisar. 

Para você entender melhor o que isso significa, também vamos explicar o que é machine learning e como ele se relaciona com o antifraude nos próximos tópicos deste artigo, fica ligado!

 

Antifraude: análise manual

É uma análise complementar à análise automática do antifraude, em que uma pessoa especializada procura validar informações do comprador. Ou seja, a etapa que vem para resolver as situações que geraram suspeita de fraude. 

Bônus: se você quer entender melhor qual tipo de análise é a mais adequada ao seu e-commerce, acesse: O que você precisa saber para escolher um bom antifraude. Lá vai encontrar todas as informações que você precisa para fazer a escolha do melhor antifraude para o seu e-commerce.

 

8. Inteligência artificial

Muitas pessoas ainda não sabem exatamente o que é inteligência artificial e com razão, afinal, ela pode ser e estar em muitas coisas, tomando diferentes formas e objetivos, por isso a confusão gerada. Ainda mais com tantas tecnologias de inteligência artificial disponíveis atualmente.

No entanto, de modo geral, podemos dizer que a Inteligência artificial, ou simplesmente IA, diz respeito à capacidade que as máquinas têm de tomarem decisões sem interferência humana direta. 

Isso significa que, de acordo com a própria base de dados e a combinação interna de elementos, a inteligência artificial analisa situações e toma decisões baseadas na projeção de melhor desempenho possível. 

Um dos recursos gerados pela inteligência artificial é o machine learning que comentamos anteriormente, que em português significa “aprendizado de máquina”. Essa área da ciência da computação consiste em elaborar sistemas capazes de analisar e aprender rapidamente aquilo que os humanos demorariam muito tempo. 

No antifraude, inteligência artificial e machine learning andam juntos para identificar comportamentos padrões de uma compra fraudulenta na loja virtual e avisar ao negócio antes que ela seja finalizada.  

Hoje, o uso de inteligência artificial é considerado comum e até básico no antifraude, mas não era assim há 7 anos atrás, quando a Konduto foi pioneira mundial no uso de tecnologias de machine learning e monitoramento de comportamento de navegação para combater a fraude on-line.

 

9. Comportamento de navegação do usuário

Entender como é o comportamento de navegação de uma compra legítima e também de uma transação fraudulenta é fundamental em um antifraude. 

No vídeo a seguir eu te mostro um exemplo dessa diferença:

 

 

Na rotina anti fraude, o comportamento de navegação é verificado tanto nas análises automáticas – utilizando a tecnologia do machine learning para avaliar mais de 4 mil dados de um único pedido, como nas análises manuais – complementares à inteligência artificial.  

Ao conhecer o comportamento dos seus clientes, você tem acesso a informações privilegiadas sobre seus gostos e preferências de produtos, mas não apenas. Com essas informações também é possível identificar padrões de comportamento que indicam quem não quer comprar com você, mas apenas tirar proveito em transações fraudulentas. 

 

10. SLA

O que é SLA? Bom, a sigla vem do inglês “Service Level Agreement”, ou seja, “Acordo de Nível de Serviço”. 

Explicando melhor, SLA trata-se do combinado sobre os tempos de reação e de resolução que a empresa oferece aos clientes. Além disso, ele também pode ser responsável por formalizar e acordar as expectativas de ambas as partes num contrato. 

No segmento de antifraude, o SLA comumente se refere ao tempo de resposta de uma análise de fraude ou parecer sobre um pedido. Tal acordo é muito importante e varia em função do segmento ou tipo de produto.  

Por exemplo, no caso de um delivery de comida, o SLA é um tempo bem curto. Já se for um e-commerce de livros, o intervalo para a resposta pode ser maior.  

 

11. Otimização de conversão (CRO)

Um termo ainda pouco conhecido mas capaz de transformar os resultados de qualquer negócio. O CRO é uma sigla em inglês que significa Conversion Rate Optimization ou, em português, Otimização de Conversão. 

Trata-se de uma estratégia que visa aprimorar um site ou qualquer tipo de página de conversão, como uma landing page por exemplo, para impactar positivamente sua taxa de conversão. Quer um exemplo? 

Imagine que o seu e-commerce recebe 100 visitas por semana, mas apenas cinco delas resultam em vendas. Você não precisa criar um novo site do zero para mudar esse cenário, uma otimização pode ser o suficiente para mudar o jogo. 

 

O que mais você precisa saber sobre antifraude

Antes de finalizar a leitura, é importante que você saiba que essas são apenas algumas das expressões mais utilizadas no mercado de antifraude atualmente, porém o mercado antifraude vai muito além. 

Se você quer entender mais sobre o universo antifraude e tudo relacionado à ele, aí vão duas dicas de extras: para se aprofundar mais e estudar sobre o combate à fraude, a dica é continuar no Blog da Konduto e aproveitar os diversos conteúdos que já tem por aqui.  

Já para saber das novidades de antifraude no Brasil, recomendo assinar nossa newsletter. Nela você vai receber uma vez por semana as principais notícias do segmento antifraude de forma gratuita. 

E não para por aí, se ainda restaram dúvidas, conte sempre com o time Konduto, somos especialistas em antifraude!

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Autor Konduto

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